Os modelos de inteligência artificial do Google têm capacidades que lhes permitem falar e até mesmo manter conversas com humanos. Mas isto pode significar que eles estejam realmente se tornando “humanos”?

Mês passado, o cientista de aprendizado de máquina Satrajit Chatterjee foi mais um demitido/afastado do Google após polêmicas sobre as Inteligências Artificiais do Google. Mas o que isso nos diz? Vamos voltar ao começo para tentar entender.

O que é a Inteligência Artificial do Google? 

A própria definição é um pouco preocupante, de fato, e pode alimentar as teorias da conspiração. 

O AI (artificial intelligence), ou para nós, a inteligência artificial é um avanço tecnológico que permite que sistemas simulem uma inteligência humana, tornando possível a busca por soluções de forma mais rápida, inteligente e autônoma, porém, baseadas em enormes bancos de dados e informações disponibilizadas por humanos.

Por que a preocupação com a Inteligência Artificial cresceu tanto?

Por definição, dispositivos que simulem qualquer capacidade do ser humano sempre preocuparam as sociedades. O clássico: “As máquinas estão roubando nossos empregos”. 

É óbvio que existe uma boa dose hollywoodiana em toda essa discussão, também, não podemos deixar de dizer. 

São inúmeros os filmes em que as máquinas tomam conta do mundo, com suas inteligências artificiais, mas, ultimamente, alguns fatos realmente fizeram a sociedade acender um alerta sobre o assunto.

Como citado acima, algumas polêmicas em torno da inteligência artificial do Google levaram a demissões e afastamentos de cientistas envolvidos nas descobertas e desenvolvimento da tecnologia. 

Uma das últimas manchetes foi a divulgação de uma conversa entre um engenheiro do Google (Blake Lemoine) e a, ainda inédita, interface do LaMDA (gerador de chatbot inteligente). 

Segundo o próprio pesquisador disse: “Se eu não soubesse exatamente o que era, que é esse programa de computador que construímos recentemente, eu pensaria que era uma criança de 7 anos, 8 anos que por acaso conhece física”

Tecnologia e Consequência

Blake Lemoine e Satrajit Chatterjee não são os únicos cientistas que pensam que a Inteligência Artificial está próxima de criar consciência. O coro tem aumentado cada vez mais, e outros especialistas alertam sobrea a “sedução exercida por robôs que simulam a consciência humana” já há algum tempo.

Em contrapartida, o Google nega qualquer reivindicação de inteligência artificial (IA) que tome conta do mundo e que eles sejam capazes de superar os humanos em algum momento. 

A gigante da tecnologia alega que as IA foram simplesmente modeladas com dados e informações e são capazes de agir como humanos, mas não são “humanos”.

Ficção ou realidade?

Independentemente de discussões, de ficção ou realidade, uma coisa é certa: o fato de a inteligência artificial ficar apenas nas mãos das grandes corporações representa um risco, assim como toda a nossa exposição de dados pessoais. 

Esperamos, como sempre, que toda tecnologia sempre seja utilizada para o bem, e que as instituições governamentais consigam fiscalizar e trazer transparência em todo o campo do desenvolvimento tecnológico de inteligência artificial, mas vale a pena ficar ligado na revolução das máquinas, certo?

Continue sua maratona de marketing digital e tecnologia por aqui com a gente no Pulsando.

Até a próxima.