A tão falada transformação digital coloca em xeque a boa empresa que funcionava tão bem dentro do planejamento estático.

Presas naquele mundo plano; controlado e calmo; com informações offline e temporais; com pesquisas sem alcance e slogan definido, as empresas tradicionais suam (frio) no Sol do meio-dia digital.

Termos analógicos como engrenagem, viraram termos digitais como “engrenada”, quase estagnada. Exagero?

Empresa (bomba) Relógio

Aquela linda e tradicional empresa-relógio que funcionava de forma perfeita e planejada no mundo analógico; no digital parece ter um tic-tac infinito nos heads e CEOs.

Aquela forma séria de falar, aquela paleta de cores azuis e fontes serifadas não são suficientes para conversar com quem nasceu com o celular na mão. A tal Geração Z.

Espera, pensando melhor eu já me transformei aqui, na live. Essa engrenagem não é mais suficiente para falar com mais nenhuma geração. X, Y, Z, não importa o alfabeto, pois isso é um assalto, mãos aos “cels”. 

Um assalto no qual você não precisa perder. A empresa tem que se atualizar, aprender a gerenciar sistemas vivos.

Só não vale repetir. Engrenar rima com engessar. Passando da instituição ao indivíduo sem escala em Miami.

Quem vai desarmar essa Bomba?

Reprogramar a linguagem, usar emojis, colocar um “laranja” no meio do azul?

Talvez.

A verdade é que a tal transformação digital não é como o Tio da Perua que espera você descer com seu filho com um sorriso no rosto. Ela vai passar direto por você e nem tchau vai dar.

Ela não quer saber se sua empresa tem 100 anos ou é um Bebê. Pode até parecer cruel, mas é real. Ela é justa e acima de tudo, ela ajusta.

O Conselho de Vó na Transformação Digital.

A hierarquia deu certo por muito tempo, daí a conexão produziu conhecimento sem permissão e o elevador subiu sem ninguém apertar o andar para descer.

O mundo mudou muito, mas para entrar na fila desta máquina do tempo, basta seguir um simples conselho de Vó:

Temos dois ouvidos e uma boca para ouvir mais do que falar.