Core Web Vitals: o que é e para que serve?
Falamos sempre por aqui sobre a importância do SEO para a manutenção de um bom ranqueamento de sites nas buscas. O Google também se preocupa com isso constantemente.
Vamos falar sobre a iniciativa Core Web Vitals. Vem:
O que é Core Web Vitals?
O Core Web Vitals é uma iniciativa Google que visa melhorar a experiência de busca. Utilizando-se de métricas que avaliam a rapidez e a estabilidade de uma página em resposta ao que o visitante, ou usuário faz, ou busca nela.
Qual o impacto do Core Web Vitals?
O Google analisa milhares de páginas para captar dados e entender métricas. Dentro de uma dessas pesquisas¹, constatou-se que, com o uso das práticas do Core Web Vitals, a tendência de abandono de páginas é até 24% menor. Ou seja, imagine se 24% do fluxo de visitantes do seu site está abandonando sua navegação, somente por conta de um carregamento lento. É um pesadelo, certo?
Oferecer uma navegação agradável é o jeito mais eficiente de crescer digitalmente, não há segredo aqui.
Mas o que esse procedimento traz de diferente?
A novidade do Core Web Vitals é que ele não considera apenas a velocidade e a experiência da página quando o usuário acessa a página.
Na verdade, trata-se de um conjunto de métricas que avalia a experiência de acesso à página, englobando rapidez, respostas às interações e a estabilidade durante o carregamento enquanto o usuário interage com o conteúdo.
Pode-se dizer que o Core Web Vitals traz uma visão de ranqueamento mais completo, o que ajuda a qualificar e alimentar o algoritmo do Google e ajusta o posicionamento SEO de seu site, blog, e-commerce, entre outros.
Como funciona o Core Web Vitals?
Ele reúne os principais fatores que influenciam na experiência do usuário, que são:
1 – LCP (Largest Contentful Paint):
Que é a “impressão do maior conteúdo”, ou seja, mede a velocidade do carregamento pelo tempo de renderização até o momento de carregar seu maior conteúdo (imagem, vídeo ou texto). A recomendação é que esse carregamento se mantenha abaixo de 2.5 segundos.
2 – FID (First Input Delay):
Seria o “atraso de primeira entrada”, avalia o tempo partindo da primeira interação do usuário até o site conseguir responder a essa interação, que deve acontecer em milissegundos. A ideia é não ficar preso apenas no carregamento do conteúdo e sim também nos tempos de resposta para interação rápida e agradável. A recomendação aqui é que essa resposta não exceda 100 milissegundos.
3 – CLS (Cumulative Layout Shift):
A Mudança de layout de uma página. Mede a frequência e a gravidade das mudanças inesperadas em uma página. Ou seja, sabe quando você toca na lupinha para buscar algo dentro de um site, digita apenas uma ou duas letras, e o que você está buscando já aparece? É ótimo não é? Mas e quando bem na hora que você vai clicar sobre o que você está buscando a página se move e você clica em algo que se mexeu na frente. Terrível, não é? Pois é, é sobre isso. O Google calcula essa pontuação de mudanças de elementos e recomenda que abaixo de 0.1.
Onde verificar esses dados sobre o site?
Uma das ferramentas práticas é o PageSpeed Insights. Mas é sempre importante manter esse papo em dia com sua agência de marketing digital que deve fornecer dados e informações atualizadas sobre suas páginas.
Ficamos por aqui, e continue por aí maratonando nosso Blog Pulsando.
Até a próxima.