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outubro.2021

Haters no Instagram: rede social anuncia recursos para combater ataques de ódio

Por meio de uma série de novas medidas, o Instagram quer frear discursos de ódio e desenvolver um ambiente melhor para os usuários. Conheça esses recursos e saiba como sua marca pode lidar com ataques.

Novembro chega e, com ele, muitas empresas levantam a pauta do Dia da Consciência Negra e essa causa social (tão importante e urgente) como tema de campanha. Mas entender e combater o racismo e outras formas de discriminação é algo que não deve se limitar a um único mês: é um dever diário – e, pra ajudar nisso, o Instagram resolveu dar uma mãozinha.

A plataforma desenvolveu recentemente novos recursos e normas que visam derrubar comentários discriminatórios e desestimular qualquer espécie de discurso de ódio dentro do Instagram, por meio de uma nova atualização que tem o intuito de proteger tanto os produtores de conteúdo quanto os usuários em geral.

É sobre isso que nossa agência de marketing digital vem falar aqui no blog hoje: conheça um pouco mais sobre essas medidas e saiba como sua marca também deve se posicionar diante de detratores – ou os famosos “trolls”, como são chamados nas redes sociais, e, assim ajudar na construção de ambientes digitais cada vez mais empáticos e acolhedores.

Como funciona o novo recurso do Instagram

Um recurso chamado “Limites” passa a ser a principal novidade divulgada pelo Instagram.

Mesmo sem prejudicar o alcance do perfil (tanto no feed como na aba “Explorar”), essa ferramenta auxilia no controle de como os perfis desconhecidos têm permissão para interagir com os usuários. Com isso, será possível ocultar pedidos de mensagens privadas e comentários de usuários que não seguem o perfil. Esse recurso pode ser ativado nos ajustes “Privacidade” e resguardar os usuários de mensagens não desejadas,

Além dessa ferramenta, já disponível, o Instagram também está no processo de desenvolvimento de um novo recurso que impeça os usuários de terminarem um texto com reprodução de discursos de ódio, por meio de um aviso que irá interromper a tentativa de postagem de forma imediata, desestimulando ataques prejudiciais aos destinatários.

E quando o ódio é dirigido a uma marca?

É necessário separar os dois temas: racismo, dentre outras formas de discriminação, é crime e deve ser punido legalmente, por isso casos de discurso de ódio devem ser levados a instâncias mais severas da justiça brasileira.

No entanto, muitas marcas recebem outros tipos de ataque: um deles é o de “trolls”, um grupo de pessoas que assedia de forma sistemática as redes sociais de alguma marca sem motivo aparente, em uma conta registrada com um pseudônimo. Outro tipo de ataque também pode vir de um “hater” (ou “odiador”), que emerge com o objetivo de sabotar uma marca específica.

Só que apesar de milhares de marcas receberem diariamente comentários hostis e pouco construtivos de forma gratuita, é extremamente importante saber diferenciar esses perfis, que exigem medidas bem definidas para frear sua atuação (e o dano que podem gerar na reputação da empresa), com o comentário negativo de um cliente insatisfeito.

São esses clientes que podem oferecer, por meio de suas críticas, devolutivas valiosas para as empresas aperfeiçoarem cada vez mais seus produtos e serviços, por isso é necessário averiguar a razão do seu descontentamento e dar continuidade ao relacionamento para converter sua experiência em algo satisfatório.

Por isso, é extremamente essencial contar com a ajuda de uma agência de marketing digital que possa, através de ferramentas de social listening e equipes de gerenciamento de comunidades com expertise no assunto, mapear as interações com as marcas e saber reportar ataques de ódio, assim como também trabalhar no relacionamento para oferecer aos clientes experiências cada vez mais satisfatórias e humanizadas.

Pense nisso! 🙂