Saber o que você faz, o que gosta, o que lê, que lugares frequenta, que vídeos assiste, ou seja, saber quase tudo sobre você, é o que a mídia programática permite quando muito bem planejada e estruturada.

Há alguns anos que o mercado digital fala sobre a mídia programática, mas a partir do ano de 2015 que tivemos maior força de mercado. Acredito que por conta da instabilidade econômica no Brasil as agências e as marcas tiveram que se reinventar para trazer mais resultados de performance com verbas mais enxutas.

Tenho acompanhado muitas marcas buscando a mídia segmenta para atingir o seu público alvo, e a programática tem se mostrado um canal fundamental para este tipo de ação clusterizada.

Com a migração da audiência para os canais de conteúdo fechado e o volume imenso de pessoas conectadas 24hs por dia, a mídia programática ganha mais força ainda. Em termos gerais, ela se divide em 4 pilares, canais de vídeos, search, mobile e redes sociais.

Com o cruzamento das informações destes canais, agindo como um grande Big Data, é possível hoje em dia segmentar uma campanha específica para pessoas do sexo feminino, de 20 a 30 anos, que gostam de animais, e que moram na região de sul do país, por exemplo.

A mídia programática trouxe uma nova visão de mercado, ou melhor, uma nova visão de marketing. Pois o que antes parecia quase impossível de criar, humanamente inviável montar em ferramentas separadas, esta nova mídia tornou possível, como montar uma campanha evolutiva, com vários olhares diferenciados em diversos canais.

Branding + Performance

É importante ressaltar que para toda campanha de mídia, principalmente a programática obviamente buscamos performance e entrega. Mas no conceito atual de marca é fundamental entregarmos performance pautada em branding.

Por mais que entreguemos números, nada adianta se o conteúdo e o discurso estiverem desalinhados. Por isso temos que buscar sempre para a marca o alinhamento entre assertividade/segmentação do público com o conteúdo e promessa da empresa.