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dezembro.2015

Criação: sobre ideias e pessoas

A criação é uma atividade humana, aliás, é uma das mais importantes. Desde a pré-história, a criatividade e a ousadia para tentar o novo têm mudado o curso do mundo e o modo como as pessoas se relacionam. Porém, diferente do que dita o imaginário onírico, criar não é uma atividade regida por uma lâmpada mágica, mas sim realizada por pessoas com base na relação com seus semelhantes e na interação com o meio.

O estereótipo dos criativos envolve excentricidade e um talento exclusivo para tirar ideias mirabolantes da cartola. Entretanto, muitos exemplos mostram a importância do estudo e da imersão como fundamentos da criação. Expoentes como Gaudí e da Vinci não são gênios porque possuíam um gene extra no DNA, ambos e outros dos chamados gênios da humanidade têm em comum a observação como principal característica. Ao realmente olharem as necessidades e vontades das pessoas, buscarem entender o funcionamento do corpo, perceberem padrões na natureza e outras diversas rotinas de pesquisa, eles entravam em contato com informações substanciais que balizavam suas criações.

Criar com base no achismo e/ou preferências pessoais são caminhos arriscadíssimos e fadados ao erro. A imersão, além de viabilizar a definição de objetivos cabíveis à realidade, dá forma as ideias e permite um percurso construído etapa a etapa e alicerçado em resultados. Todavia, este embasamento empírico está distante de significar redução na ousadia como alguns podem argumentar, até porque a partir da análise de dados robustos e informações qualitativas a imaginação encontra ganchos para construir um diálogo próximo e cativante.

Por estes e outros zilhões de motivos, a Pulso acredita que a comunicação precisa ser gerada por meio de diálogos que usem as ricas substâncias extraídas da imersão como fio condutor para o desenvolvimento de proximidade entre marcas e consumidores. Usando a ousadia como diretriz na construção de ideias, a equipe examina tudo e todos para chegar aos diagnósticos que serão transformados em estratégia. Além disso, a própria origem da agência, que nasceu digital e absorveu o offline, confere um raciocínio singular que sempre conduz as campanhas sob uma perspectiva 360°. O fato é que independente de qual seja o ângulo da vez, os profissionais da Pulso se inspiram em pessoas para criarem para pessoas.