08

maio.2015

Dia da Camiseta – Um teto para o meu país

Você deve ter visto a campanha “O problema não é o que vira notícia, mas o que deixa de ser”, que viralizou no Brasil no mês de abril. Essa foi uma ação da ONG Um Teto para o Meu País. A organização busca superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas nas comunidades precárias, através da ação conjunta de seus moradores e jovens voluntários. E hoje é um dos dias mais importantes do ano para a instituição. Hoje é o Dia da Camiseta, ação anual de guerrilha para suprir a dificuldade que é conseguir espaços de mídia para divulgar a causa da superação da pobreza (tema que “ninguém” quer falar). Mariana Freitas, atendimento da Agência Pulso, é voluntária do TETO desde 2013 e essa data é importante também para divulgar o nosso trabalho. Os voluntários são convidados a vestir nossas camisetas no trabalho, na faculdade, na escola, em casa, na rua, que nos preocupamos com a pobreza no Brasil e que apoiamos a ONG, vestindo esse ideal.

Esse ano, o dia marca a divulgação da COLETA, a ação mais massiva da instituição, quando vamos (milhares de voluntários e moradores de comunidades) as ruas de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas, ABC e Salvador para evidenciar a pobreza para o máximo de pessoas possível, contar o que tem sido feito e pretendemos fazer como uma proposta de solução, e engajar novos doadores e voluntários. Este ano a COLETA será nos dias 22, 23 e 24 de Maio.

Em 2015, a ONG busca fazer com que a pobreza seja um ponto forte na pauta de discussão da sociedade, por isso o mote da campanha é “O problema não é o que vira notícia, mas o que deixa de ser”. O objetivo é evidenciar como existem muitos temas, menos prioritários em uma sociedade que busca ser justa e igualitária, que ganham mais relevância do que a história (seja positiva ou negativa) de milhões de brasileiros, hoje marginalizados, esquecidos, mas que têm muito a dizer.

“Esse é o meu terceiro dia da camiseta e será minha segunda Coleta. Já são cinco construções, mil abraços, dez mil sorrisos e infinita gratidão a todos os moradores e voluntários que lutam e acreditam num mundo mais justo, mais humano e mais feliz”, conta Mari.