Pulsábios falam sobre sua experiência como voluntários
Você já pensou em abrir mão do descanso e da diversão para passar alguns finais de semana acampando em escolas públicas, sem conforto ou banho quente, fazendo refeições simples, tudo para construir casas para pessoas que vivem em extrema situação de pobreza? Pois essa é uma das paixões da vida dos Pulsábios Mariana Freitas, atendimento, e Pedro Oliveira, assistente comercial.
Os dois são colegas de faculdade e, em 2013, se tornaram “techeros”, ou seja, voluntários da ONG Um Teto para o Meu País. A organização busca superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas nas comunidades precárias, através da ação conjunta de seus moradores e jovens voluntários. Pedro foi líder de construção e líder de esquina, que comanda grupos que vão para as ruas pedir ajuda financeira para custear os gastos do escritório da ONG. Já a Mari foi parte da equipe de voluntários que constroem as casas, também foi líder de esquina e hoje é membro da equipe de comunicação digital da entidade. Durante a apresentação que fizerem durante o nosso café da manhã de hoje, eles afirmaram emocionados que a experiência deu outro sentido às suas vidas.
“Sempre temos muito mais a aprender do que o que achamos que podemos ensinar. Saber que fiz parte da história de tantas pessoas e que elas com certeza fazem parte da minha jornada também é um sentimento muito bom, assim como acompanhar as mudanças, contribuir para construção de valores e sentir o carinho de cada morador num simples sorriso. Juntos somos mais fortes e vamos muito mais longe”, disse Mari, com lágrimas nos olhos.
Sobre o TETO
Em 1997, no Chile, um grupo de jovens começou a trabalhar pelo sonho de superar a situação de pobreza em que viviam milhões de pessoas. O sentido de urgência em assentamentos precários os mobilizou massivamente a construir moradias de emergência em conjunto com as famílias que viviam em condições inaceitáveis e a focar sua energia em busca de soluções concretas para os problemas que as comunidades enfrentavam a cada dia.
Esta iniciativa se converteu em um desafio institucional que hoje é compartilhado em toda América Latina. Desde o início no Chile, seguido por El Salvador e Peru, TETO empreendeu uma expansão e após 15 anos mantém operação em 19 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
Em números
94.000 famílias de comunidades precárias trabalharam em conjunto com os voluntários na construção de casas de emergência.
610.000 voluntários mobilizados na América Latina para acabar com a pobreza e a exclusão.
500 Mesas de Trabalhos implementados em comunidades precárias.
9.400 moradores capacitados em ofícios.
344 sedes comunitárias construídas em comunidades precárias.
15.000 crianças que vivem em comunidades precárias participaram de programas educacionais.
4.000 moradias definitivas moradias definitivas entregues.
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