26

abril.2017

Influenciadores digitais: para onde caminha a publicidade?

A internet ampliou as possibilidades de comunicação e trouxe muito poder aos consumidores, que passaram de receptores para também detentores do poder de comunicar. Desde o início das redes sociais, a democratização do acesso à publicação criou personalidades surgidas das ‘pessoas comuns’. Hoje, tudo isso evolui de blogueiros e uber moderadores do Orkut para os tão vigentes influenciadores digitais.

O processo de surgimento e crescimento dos influenciadores começou simultaneamente à evolução das redes sociais como plataforma estratégica para marcas, mas, claramente, explodiu em volume nos últimos anos. Aliás, o conhecimento do público final do uso dos influenciadores, inclusive da nomenclatura, talvez seja ainda mais recente e consequente da abordagem da imprensa da posição de blogueiro, YouTuber e influenciador digital como novas profissões.

Trazendo à tona um tema importante sobre o Influencer Marketing: se tudo nasceu da força da voz das pessoas normais, da expressão da opinião e da realidade comum entre emissor e receptor, como a transformação dos influenciadores em celebridades impacta esta dinâmica?

Do provador à primeira fila do desfile.

O mercado da moda é provavelmente um dos melhores exemplos para essa situação. Algumas influenciadoras – no feminino mesmo, pois as mulheres são maioria inegável – eram “mortais” com poder de compra distante das grifes. Hoje, muitas frequentam as principais semanas de moda do mundo e recebem peças de marcas acessíveis, até então, apenas ao 1% mais rico da população. Apesar do número impressionante de seguidores, muitos entendem que elas se distanciaram do público, até perderam a força ao se tornarem famosas e com acessos tão exclusivos quanto celebridades da TV e música.

Como o Influencer Marketing cria conexões entre marcas e consumidores usando o relacionamento do público com o influenciador como canal, é imperativo que a identificação entre YouTuber, Instagramer ou Snapchater e seus seguidores exista e persista, pois se esse elo de confiança e reconhecimento for quebrado, a criação e manutenção da ligação do consumidor com a marca também pode ser afetada.

Mas enfim, como a publicidade pode caminhar com o Influencer Marketing?

São inúmeras as razões que conduzem uma estratégia pautada em influenciadores, mas em todas elas alguns critérios precisam ser respeitados: adequação, atenção ao conteúdo e tecnologia. A experiência da Pulso como agência de marketing digital torna simples o entendimento de que encontrar o influenciador adequado é parte fundamental da estratégia, mas engana-se quem pensa que dados como números de seguidores e volumetria são os principais parâmetros nessa escolha. A tecnologia é a grande aliada nessa fase e existem diversas ferramentas que facilitam essa pesquisa, além, é claro, da importância dos especialistas que sabem usá-las e que possuem capacidade analítica e criatividade para tornar a escolha em uma decisão justificada e relevante.

O conteúdo, que pode assumir inúmeros formatos e é bastante apreciado pelas audiências em vídeo, é definitivamente o recheio desse relacionamento a três. Marca, influenciador e consumidor se encontram e interagem graças à pertinência do conteúdo. Autenticidade é lei máxima. Desta forma, unindo o trio adequação, conteúdo e tecnologia, a publicidade vai longe na união do trio marca, influenciador e consumidor.