17

outubro.2019

A era do comportamento vai acabar com a segmentação demográfica?

Na era do comportamento, os dados analíticos são cada vez mais ricos e as audiências podem ser baseadas em sinais de comportamento em vez de perfis demográficos genéricos. Otimizando e muito as campanhas e as conversões.

A era do comportamento chegou e com tecnologias que trazem mudanças profundas na forma de se pensar uma estratégia de marketing, com informações cada vez mais precisas, o público-alvo da sua empresa pode ser muito maior do que você imagina. 

Para cumprir o desafio de entender as reais necessidades das pessoas, é preciso ir muito além de informações pré-determinadas como gênero e idade, é preciso entender os comportamentos, as jornadas e as dores do público. 

Segmentação demográfica ainda faz sentido na era do comportamento?

É muito comum a Agência de Marketing Digital e empresas se guiarem pela definição de persona do público-alvo, colocando todos dentro de um parâmetro de idade, sexo, posição social e outros aspectos de estudo. 

Longas horas de pesquisa, estudo de perfil psicológico, cores que combinam mais com mulheres, palavras que conversam mais com homens. Porém, o fato é que por muitas vezes, todo esse rico estudo acaba se perdendo e sendo traduzido em uma generalização de idade e gênero. 

Ao ignorar os diferentes comportamentos dentro desses principais pontos, perdem-se oportunidades de negócios e até mesmo a marca pode ficar mal posicionada perante o mercado.

A visão além de idade e gênero.

Em uma pesquisa de 2018 do Google Consumer Survey apenas 10% das pessoas afirmaram que sua idade ou gênero teria influência em seus interesses. Ou seja, seu comportamento controlava mais suas pesquisas e compras do que o fato de ser homem ou mulher.

Portanto, construir uma campanha focada em comportamento será muito mais eficaz porque vai de encontro à ação do usuário e não ao que se espera que um usuário de determinado gênero faça. 

Segmentando a estratégia dessa forma, corre-se menos risco de deixar de fora pessoas de alto valor para o negócio. 

Audiências Avançadas na era do comportamento

É o termo usado pelo Google para designar comportamentos que não sofrem influência de definição de gênero ou idade. Basicamente, comportamentos semelhantes em múltiplos contextos são detectados para a formação de uma base de campanha e estratégia mais eficazes.

Baseando-se nisso, a Agência de Marketing Digital pode abrir o leque da audiência e identificar novas intenções de compras e redirecionar uma campanha que muitas vezes pode ficar inadequada (ou por conta de um nicho de mercado, ou por conta de muita amplitude).

Um bom exemplo é o aumento do consumo de cerveja entre o público feminino. Usando uma estratégia totalmente voltada pro público masculino, as marcas demoraram uma eternidade para entender o novo público (que nem era tão mais novo assim).

Resultado: Pegaram o bonde andando e até hoje, poucas marcas conseguiram ajustar a comunicação para atingir esse público “novo”. Inclusive, muitas ainda usam o íncrivel e batido mau gosto da imagem da mulher “servindo” a cerveja (criatividade medieval). 

Uma campanha baseada em comportamento, economiza tempo, dinheiro, esforço e constrangimentos, além de poder posicionar a empresa como queridinha por respeitar os gêneros (com justiça).

O comportamento como foco

Não pode-se afirmar que é o fim da segmentação demográfica, mas que os consumidores mudaram e se soltaram das amarras dos padrões conhecidos, isso é fato. 

A mesma transformação que prende é a que liberta. Portanto, as empresas têm a oportunidade de acionar novas audiências, podendo ser mais relevantes.  

A Pulso, como Agência de Marketing Digital orientada pelos costumes das pessoas, entende essa transição e navega na transformação sem perder a visão análitica.

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